terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Repensar, talvez.

Voltar atrás não seria a melhor decisão, eu acho. Mas eu já tinha tomado a iniciativa; tinha mesmo que sair dali, não queria fazer mais ninguém sofrer, portanto, estava indo pra bem longe, interior da Bahia. Foi quando a espera do ônibus, um velhinho sentou ao meu lado e me perguntou para onde eu estava indo. Respondi calmamente que não sabia ao certo, mas que o interior da Bahia servia. Ele sem se desanimar perguntou se eu estava com problemas. Eu estava tão desanimada que era preferível mudar de assunto a deixá-lo chateado comigo, lhe retribui a pergunta: - E o senhor, para onde está indo?
Ele me respondeu e continuou a me fazer perguntas. Ao término, notou que algo me afligia seriamente e que fazer perguntas não adiantaria nada, decidiu então me dar conselhos, já que era mais experiente que eu.
- Minha filha, a vida nos decepciona sim, mas não é por isso que devemos jogar tudo para o alto e largar as pessoas que amamos por simplesmente pensar que fazemos elas sofrerem. Você trás alegria, eu garanto. Volte, não entre neste ônibus, abrace os seus familiares, o seu namorado se tiver & mostre-os que você pode ser até melhor, basta eles te darem aquele empurrãozinho.

Eu pensei bastante em apenas alguns segundos e notei que o que ele falara era a mais pura verdade, apesar de nem sempre pensar como ele, era exatamente isso que ia fazer! Realmente, eu nunca fui boa em tomar decisões, mas ainda existem pessoas boas e inteligentes neste mundo que nos ajudam sem pensar em retribuições.

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